quarta-feira, 23 de março de 2011

Viagens de Gulliver

A narrativa inicia-se com o naufrágio do navio onde Gulliver seguia. Após o naufrágio ele foi arrastado para uma ilha chamada Lillipute. Os habitantes desta ilha, que eram extremamente pequenos, estavam constantemente em guerra por futilidades. Foi através dos lilliputianos que Swift demonstrou a realidade inglesa e francesa da época. 

É difícil encontrar quem não tenha ao menos ouvido falar em Gulliver, que visitou o país onde os homens eram pequeníssimos. Afinal, o livro de Jonathan Swift é um daqueles poucos clássicos que criam personagens quase míticas, revividadas de geração a geração. Assim, mesmo quem não leu "Viagens de Gulliver", de algum modo teve sua imaginação tocada pela obra. Mas, para seus bons leitores, o livro reserva muito mais que a aventura de um viajante por um país de seres e objetos de tamanho reduzido (Lilipute, matéria da primeira parte do total de quatro), e muito impiedosamente satirizadas as mesquinharias da política, as pretensões da vaidade e do orgulho, a sede de poder e outros vícios e crimes de que é capaz o homúnculo-Yahoo de todas as épocas e de todos os países.